Os antigos prédios da Empresa Petrolinense de Abastecimento (Empa) e
da Empresa Petrolinense de Trânsito e
Transporte Coletivo (EPTTC), na Avenida Sete de Setembro, têm provocado grande
preocupação entre as pessoas que passam pelo local diariamente. As instalações
– que estão sendo demolidas pela prefeitura de Petrolina – permanecem em
ruínas, e o fato começa a preocupar, e muito, os comunitários que alertam para o
perigo iminente de desabamento.
Segundo representantes da Central Única de Bairros (Cubape), várias
colunas de sustentação já foram retiradas o que coloca em risco toda a parte
física dos estabelecimentos. Os
comunitários alertam ainda que não há qualquer tipo de isolamento na área o
que, segundo eles, aumenta o risco de acidentes. Preocupados, os comunitários
pedem intervenção do Ministério Público (MP).
“Este prédio pode desabar a qualquer momento e causar até morte.
Precisamos que o Ministério Público tome providências. Algumas pessoas estão
utilizando o local para fazer necessidades fisiológicas. Além disso, tem agora
uma agencia da Caixa Econômica que aumenta o fluxo e muitos carros também ficam
estacionados ali perto. Estamos cobrando é que a prefeitura providencie o
fechamento conforme rege o código de postura. Crianças também podem entrar para
brincar lá e se ele [prédio] desabar?”, disse o representante da CUBAPE, Pedro
Caldas.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a prefeitura de Petrolina ou a empresa
contratada para executar a demolição, são responsáveis em manter as devidas
medidas de segurança no local. A
corporação também alerta que os comunitários podem formalizar uma denúncia,
caso sintam-se inseguros.
“Quem deve tomar as medidas de segurança, neste caso, é a própria
prefeitura ou a empresa contratada para isso. Agora, caso a população se sinta
ameaçada pode acionar os bombeiros e a partir daí, se constatarmos que
realmente há riscos, poderemos comunicar à prefeitura que tome as medidas necessárias”,
informou o tenente do Corpo de Bombeiros, Vivaldo Santos Paiva.
A assessoria de comunicação da prefeitura de Petrolina também foi
procurada para esclarecer a situação, mas até o momento não recebemos retorno.
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