A extensa periferia
pobre de Petrolina deve muito a um reduzido, corajoso e orgânico time de
dirigentes comunitários sérios. A partir dos movimentos de rua, antes da Copa
2014 de Futebol aqui no Brasil, a sensibilidade e nível de comprometimento
desses homens e mulheres, foi importante para a mobilização que acordou o Vale
do São Francisco. Particularmente em Petrolina, destacamos uma dúzia dessas
lideranças sem remuneração, sem mordomia e sem recurso de lugar algum. A
Central Única dos Bairros de Petrolina, debate a cidade, nesta sexta-feira (31),
com a mais rica compreensão do desenvolvimento sustentável com inclusão, a
dignidade do conforto urbano junto a essa população depois da Avenida Sete de
Setembro.
Podemos ressaltar, sem
preocupação com o juízo político, do severo tribunal partidário que sabe
retaliar, sabe desprezar e tem todo aparato para destruir reputações com a
chibata da perseguição, nomes que fortalecem a reestruturação do poder público
para uma gestão de cooperação, maior que toda mediocridade das portarias que
são assinadas pelo critério equivocado do projeto eleitoreiro.
Dirigentes comunitários
como, a ex-presidente da Associação do Bairro Dom Avelar, Elieide Silva e seu
companheiro de diretoria, Rogério Silva, João do Fusca, São Gonçalo. Além de Pedrinho
Caldas da Vila Eulália, Antônio Aurélio do São Jorge, Seu Zequinha da Cohab
Massangano, entre poucos dirigentes com espírito cidadão. Discutir Petrolina na
base e sensibilizar a cúpula dirigente. O dirigente comunitário vive o dia a
dia de adversidades, pobreza extrema, carência social baixa escolaridade dessa
gente que tem mérito em pleitos eleitorais.
E depois, seus direitos
mais essenciais, são submetidos ao critério de comissários, que nem conhecem a
geografia da cidade, nunca subiram num carro coletivo e jamais mofaram em filas
a esperar tudo. Bolsa família, senha do médico, do exame, entre outras ações
públicas que são asseguradas na Carta Magna de 1988, diariamente aviltada por
quem tá "se achando". Bravo, aos dirigentes comunitários que refletem
o sentimento das atribuições de segurança, escola, transporte, água,
saneamento, pavimentação e emprego. O desenvolvimento sustentável, a
Biodiversidade, a acessibilidade, a creche, a moradia, estão diariamente nessa
pauta.
Com justiça,
reconhecemos de modo muito isento, as duas bandeiras sociais e caráter cidadão,
erguidas com alcance cidadão inquestionável do prefeito de Petrolina, Júlio
Lóssio (PMDB), sem banca parlamentar, em competente planejamento da gestão
social, arrancar recursos da União e com isso, a garantia da habitação popular
e os cuidados que fluem o emprego e inserção profissional de mulheres que
confiam aso programa Nova Semente, os cuidados maternos de seus filhos. Isso é
maior que a informação facciosa, atendendo interesse partidário. A cidade
poderá funcionar melhor, quando governo e governados absorverem o sentimento
que a cidade de Petrolina e sua gente é muito mais importante que todos nós. Do
palanque e da imprensa também. E quem sabe, um dia, a utopia dos sensatos.
Marcelo Damasceno - Jornalista