Foto: G1 Petrolina
Em Petrolina já foram registrados 30 homicídios
desde o primeiro dia de janeiro até hoje (19.03), um número que vem assustando
a população de Petrolina e levantando um questionamento: até que ponto, estamos
seguros?
Segundo o Delegado José Renivaldo da 26ª Delegacia Seccional de Polícia Civil de
Petrolina, a maior parte dos crimes está relacionada as drogas. “Pelo perfil
das vítimas, pelo menos 90% das mortes estão ligadas a drogas, seja pelo
tráfico, pelo uso ou por dívida. Não existe uma correlação entre os crimes.
Alguns casos estão relacionados a desavenças em presídios e eles resolvem aqui
do lado de fora. Então alguns crimes têm esta motivação e muitos deles têm
ordem de presídio para haver a execução aqui", disse o delegado Renivaldo.
A população tem ficado apreensiva aos boatos
começam a circular pela cidade em relação a suposta existência de grupos de
extermínio, o Delegado ressaltou que a investigação acontece em todas as
vertentes, mas descartou, pelo menos até o momento, que um grupo esteja agindo
para cometer assassinatos pela cidade. “A gente não pode dizer que atualmente
existe um grupo de extermínio na cidade. Está se investigando, mas afirmar é
uma irresponsabilidade nossa”, disse.
O homicídios que mais repercutiu no mês de março
foi o do policial PM, ocorrido em um bar no bairro José e Maria, no dia 1º de
março. As investigações estão em fase de conclusão. Segundo o delegado
Renivaldo, as últimas pessoas estão sendo ouvidas e o resultado do inquérito
deve sair ainda esta semana.
Já a Delegada Sara Machado disse que irá revelar ao
final a quantidade de pessoas envolvidas e qual a participação de cada uma no
crime do policial. Apenas a morte que aconteceu no bairro Vila Eulália no
último dia 10 envolvia um dos participantes do crime”, disse. A polícia já tem
a informação de quem teria atirado no PM e a identificação dos outros
integrantes.
O Delegado da Policia Civil Renivaldo voltou a
afirmar que “não existe um grupo de extermínio em Petrolina e que mais de 90%
dos homicídios ocorridos em Petrolina tem ligação com o tráfico de drogas com
uso ou dívida".
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