Caro Tales,
Recebo muitas mensagens e notificações todos os dias
nas minhas redes sociais e, infelizmente, não consigo acompanhar ou responder
todas elas com a rápidez ou importância que cada uma, e todas elas, merecem.
Soube da sua publicação através do meu filho, que
tem grande admiração por você, e fiz questão de procurá-lo para responder.
Antes de falar da especificamente da questão que
colocou, quero te dizer que não existe nenhum petrolinense ou região de
Petrolina esquecida por mim ou pelo governo em que estou a frente. Petrolina
cresce de forma espantosa e, infelizmente, nem sempre o poder público consegue
acompanhar todas as demandas, até porque muitos dos problemas da nossa cidade
são estruturais, que foram se acumulando durante muitos anos, sem nenhum olhar
especial do executivo municipal.
Tenha a certeza que, desde o dia que me coloquei
como candidato a prefeito desta cidade, até o momento em que escrevo a última
palavra desse texto, não houve sequer um segundo em que eu não pensasse em uma
forma de melhorar a vida de cada cidadão de Petrolina. Nunca precisei da
política. Não entrei nela no intuito de ganhar dinheiro, nem muito menos para
fazer dela minha profissão ou cabide de emprego pra minha família. Entrei na
política com o único e exclusivo objetivo de melhorar a vida das pessoas, de
oferecer um futuro melhor para as crianças do nosso munícipio, e é isso que
busco, incansavelmente, como prefeito de Petrolina.
Posto isso, me concentrando na sua colocação,
concordo com você que a chuva na nossa cidade, muitas vezes, é motivo de
desespero e medo pra muita gente. Como você sabe, apesar da Constituição prever
uma coisa, na nossa cidade o saneamento básico é de responsabilidade da COMPESA
e, portanto, do governo do Estado.
Desde que entrei na prefeitura iniciei uma “briga”
para transferir essa responsabilidade para o munícipio. Para você ter uma
ideia, é estimado que a COMPESA em Petrolina seja superavitária em quase 1
milhão de reais por mês, dinheiro esse que ela manda para outros municípios do
estado que são deficitários. Ou seja, resumindo, a COMPESA, muitas vezes, pega
o dinheiro do contribuinte de Petrolina e manda para outras cidades. Agora
imagine o que poderíamos fazer, no que tange o saneamento, com cerca de 1
milhão todos os meses.
O Henrique Leite, o Cosme e Damião e muitos outros
bairros da nossa cidade foram feitos de forma não-planejada e sem nenhum
suporte do poder público. Sem saneamento, é inviável a pavimentação desses
lugares, inclusive o Governo Federal não libera recursos para esse tipo de ação
nesses lugares, pois os problemas não iam deixar de existir e seria uma obra
“pra inglês ver”.
Especificamente no local citado por você, nas chuvas
passadas fizemos um dreno que, caso não tivéssemos feito, a situação hoje seria
muito pior. Quando fui notificado da situação depois dessas chuvas, determinei
o envio de uma máquina retroescavadeira que está no bairro para fazer um
paliativo na área alagada, diminuindo assim os transtornos da chuva. Mas a
solução é temporária. Só podemos fazer de forma definitiva quando a COMPESA
fizer o saneamento, ou quando assumirmos a responsabilidade por esse serviço.
De antemão, adianto que o atual poder público não é
mais omisso no que tange o crescimento do nosso munício. Hoje é proibido que
qualquer loteamento, público, como os do do Minha Casa Minha Vida, ou
particular, seja feito sem a infraestrutura de saneamento, água e luz.
Conte sempre comigo nessa interminável tarefa de
fazer de Petrolina um lugar cada vez melhor de se viver.
Um grande abraço e que Deus continue nos abençoando
nessa caminhada.
Julio Lossio,
Seu Prefeito e amigo.
Seu Prefeito e amigo.
Foto/Publicação: Facebook
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