Aconteceu nesta quarta-feira (14.01) às 15h30 na Sala de Audiência do Ministério Público Federal em Petrolina, mais uma reunião presidida pelo o Procurador Federal Dr. Leonardo Cervino e com a presença de representantes do ISGH - Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar, CREMEPE - Conselho Regional de Medicina de Pernambuco, SIMEPE - Sindicato dos Médicos de Pernambuco, Drº Alváro Diretor Médico do HU, EBSERH - Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, UNIVASF e a CUBAPE representando os usuários do sistema SUS.
O Procurador Dr Leonardo iniciou pedindo a todos a compreensão no sentido de encontrar saídas concretas para solucionar os problema que vem ocorrendo no Hospital Universitário que só prejudica o cidadão comum de Petrolina e região. Observou que a provocação do CREMEPE, quanto a falta de estrutura do hospital para um pleno funcionamento, culminou com aquele momento e esperava o compromisso das duas empresas ISGH e a EBSERH em realizar uma transição normal e transparente.
O Dr. Silvio representante do CREMEPE explanou a situação caótica em que passava naquele momento o Hospital Universitário sem ter Anestegista e Ortopedistas de plantão para que realizasse alguma cirurgia de urgência, além da falta de insumos e medicamentos.
Colaborando com as palavras do CREMEPE o atual Diretor Medico, o Dr. Álvaro sustentou a tese de que não teria ortopedistas e nem anestegista para o plantão de quinta-feira o que só restaria fechar as porta do Hospital Universitário. Colocou ainda o risco de vida que os médicos estão correndo pois a população não está entendendo a situação que se encontra a gestão do Hospital Universitáio e já estão até sendo ameaçados durante suas jornadas de trabalhos.
O Reitor Julianeli Tolentino afirmou que a crise está acontecendo por atraso nos repasses do Fundo Nacional de Saúde a UNIVASF e que acredita que quando a EBSERH assumir a gestão plena do Hospital Universitário esses problemas serão sanados. Disse ainda que até hoje não recebeu um centavo de repasse do Governo Municipal no que tange ter tomado conhecimento da intenção do Prefeito em repassar R$ 1 milhão ao Hospital Universitário.
A verdade é que a gestão do HU hoje é um samba de crioulo doido. Duas empresas na gestão ISGH e EBSERH batendo cabeça. Falta de insumos e medicamentos. Avisos Prévios a serem cumpridos por técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos antes da outra empresa assumir. E a falta de Ortopedistas e Anestegistas.
Agora o mais preocupante é que o Hospital Universitário recebe do Governo Federal um aporte de R$ 3.700.000,00 (três milhões e setecentos mil reais) para dar conta de 53 municípios que são pactuados, ou seja, uma população de 2 milhões de pessoas para um hospital com apenas 43 leitos, se fosse para dividir os leitos por municípios não daria nem 1 por município pactuado. Algo está errado.
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