segunda-feira, 16 de março de 2015

DEPUTADO MIGUEL COELHO PRESIDE AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS NO SEMIÁRIDO


Fotos: Ivaldo Reges

Parlamentares, prefeitos e representantes de movimentos sociais ligados ao mundo rural participaram na manhã de hoje (16.03) de audiência pública, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), com o secretário estadual de Agricultura e Reforma Agrária, Nilton Mota. Em pauta, a escassez de chuva e a gestão dos recursos hídricos em Pernambuco.
A sessão foi mediada pelo presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Política Rural, o deputado estadual Miguel Coelho. Durante o encontro foram pontuadas as ações exitosas, os projetos andamento e as dificuldades encontradas pelas entidades ligadas ao mundo rural.
De acordo com o Nilton Mota, o Estado não irá trabalhar para combater a estiagem, mas irá aprender a conviver com o fenômeno climático com planejamento, integração e com a participação ativa dos envolvidos no assunto. “Precisamos buscar soluções mais sólidas para esse problema que atinge não só Pernambuco, mas o Nordeste e o Brasil” explicou.
Ainda segundo ele, a assinatura do decreto que torna permanente o Comitê Integrado de Convivência com a Estiagem, assinado pelo governador Paulo Câmara na semana passada, reafirma a o compromisso do Governo do Estado em pensar não só emergencial, mas de forma preventiva promovendo ações de curto, médio e longo prazo.
A Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (SARA) recebeu o apoio integral dos parlamentares presentes no plenário. Eles garantiram atuar mais fortemente, apoiando os projetos e ações estruturantes para o semiárido. Para o representante do Ministério da Integração Nacional e da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), José Machado, é preciso superar as divergências e pensar no futuro. “O Nordeste tem a mesma força que o Sudeste para solicitar recursos da União. É só querer” assegurou.
A audiência contou, ainda, com a participação de representantes do Denocs, Embrapa, Compesa, APAC e Faepe, de prefeitos e vereadores de municípios pernambucanos e de estados vizinhos, além de representantes das Comissões de Desenvolvimento Econômico e de Meio Ambiente de Pernambuco.


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