segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

DEPUTADO FERNANDO FILHO FARÁ PARTE DA COMISSÃO QUE ANALISARÁ PROCESSO DE IMPEACHMENT DA PRESIDENTE DILMA


O petrolinense Fernando Filho, líder do PSB na Câmara dos Deputados, foi confirmado como um dos integrantes da comissão especial que dará parecer sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Casa.
Além dele o PSB confirmou outro pernambucano, Tadeu Alencar, e mais o deputado Danilo Forte (do Ceará) na comissão.
Os nomes foram escolhidos por meio de votação da bancada. O quarto integrante do partido na comissão será escolhido entre Luiza Erundina (SP), Bebeto (BA) e João Fernando Coutinho (PE), que ficaram empatados em quarto lugar. Os parlamentares do PSB votam neste momento para decidir quem será o escolhido. A ideia é que os dois que sobrarem fiquem na suplência, ao lado dos outros dois suplentes já escolhidos: José Stédile (RS) e Paulo Fuletto (ES).
Voto unitário
O líder da bancada ressaltou que o voto dos quatro integrantes na comissão especial será unitário. “Está todo mundo muito consciente disso. Fizemos questão de ressaltar que as posições pessoais não devem se sobrepor a decisão do partido”, destacou. Apesar de afirmar que hoje a ala pró-governo na bancada é minoritária, ele ponderou que a decisão final só será tomada em reunião da Comissão Executiva Nacional, na quarta-feira (9).
Diante da decisão da bancada de votar unitariamente, há uma preocupação caso Erundina ou Bebeto sejam eleitos. A deputada é uma das fundadoras do PT, partido pelo qual chegou a se eleger prefeita de São Paulo, e já se declarou contra o impeachment em entrevistas recentes. Já Bebeto é ligado ao PT da Bahia e ao ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner.

Um dos escolhidos para a comissão especial, Danilo Forte afirmou que, “pessoalmente“, pelos fatos que já foram divulgados e sem olhar a defesa de Dilma, deve votar “a favor do desejo de mudança“, ou seja, pelo impeachment. Para ele, a discussão sobre a legalidade ou não do processo é uma etapa “vencida“. “É legal, é constitucional, sim“, disse o deputado, que já foi filiado ao PMDB. 
Fonte: Estadão

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