Os comunicadores do Vale do São Francisco lutam com garra por todo
espaço de audiência possível e por cada fatia em nosso concorrido mercado de
comunicação. A concorrência é tão forte e leal quanto os laços que firmamos,
que construímos.
Chegamos a um nível de maturidade que, ao tempo que disputamos,
acompanhamos o trabalho dos colegas e torcemos por eles. Mais do que isso, nós
os prestigiamos e dividimos experiências, pautas e emoções diversas.
Agora trocamos informações, visitas, abraços e afagos em encontros cada
vez mais rotineiros, cada vez mais constantes. Somos concorrentes e amigos.
Somos um time que joga junto mesmo com camisas diferentes.
Somos parceiros dos ouvintes, leitores, telespectadores e de quem
precise do comunicador e da informação como instrumento de romper com o que é danoso,
ultrapassado e que nos impeça de construir uma sociedade mais justa e mais
igual.
Se estamos prontos e temos compromisso com nossa comunidade, esse
compromisso, se estende a nós mesmos. Portanto não permitiremos agressões,
intimidações ou ameaças aos profissionais de imprensa que abrem o espaço para
quem não tem voz.
Ligar para veículo de comunicação para reclamar e pedir demissão de
profissional ou exercer a tirania é prática de político que tem que ser banido
do futuro que desejamos. Uma agressão a um é uma agressão a todos.
Não aceitaremos ações atrasadas de coronéis antigos ou modernos e
repudiaremos com força toda forma de opressão ou ameaça. Nós sabemos respeitar
a todos, mas levantaremos a voz contra quem pede cabeça de comunicador ou
qualquer constrangimento moral ou profissional.
Nós somos comunicadores, mas também somos uma família. Família unida!
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