Os pré-candidatos do PMB e do PT a prefeito de Petrolina,
respectivamente, deputados Adalberto Cavalcanti e Odacy Amorim, aparecem
empatados na primeira pesquisa de intenção de voto do Instituto Opinião
contratada com exclusive por este blog. Se as eleições fossem hoje, Adalberto
teria 30,3% dos votos contra 28,8% de Odacy. Neste cenário, foram testados dois
nomes do PSB – Fernando Filho e Lucas Ramos. O primeiro aparece com 9,3% e
segundo com 4,5%.
Dos seis nomes ligados ao prefeito Júlio Lóssio (PMDB) e testados no
levantamento, o do secretário de Habitação, Edinaldo Lima, é o que apresenta
melhor performance, com 3,5%, logo abaixo de Lucas. Em seguida aparecem Rosalvo
do PSOL com 1% e Tio Julinho, com 0,8%. Brancos e nulos somam 8,5% e 13,3% se
apresentaram como indecisos. No cenário em que no PSB o deputado federal
Fernando Filho é trocado pelo irmão, o deputado estadual Miguel Coelho, o
cenário se inverte.
Numericamente, o petista Odacy Amorim ultrapassa Adalberto Cavalcanti,
embora configurando empate técnico. Odacy é o primeiro com 31,3% contra 30,3%
de Adalberto. Lucas Ramos se mantém nos 4,5% e em seguida aparece Edinaldo da
Habitação, com 3,8%, acima de Miguel, que tem apenas 3%. Rosalvo do PSOL sobe
para 1,3% e Tio Julinho também sobe de 0,8% para 1,3%. Aparecem ainda o Coronel
Leite com 0,8% e Orlando Tolentino com 0,5%. Brancos e nulos somam 8% e
indecisos 15,2%.
Na espontânea, modelo em que o entrevistado é forçado e citar o nome do
candidato sem o auxílio da lista estimulada, Odacy Amorim aparece em primeiro
com 4,5%, Adalberto Cavalcanti vem em segundo com 4,3% e Júlio Lóssio, que não
pode ser mais candidato, em terceiro com 2,3%. São citados ainda Fernando Filho
com 1,3%, Miguel Coelho com 0,5%, Lucas Ramos 0,3%, Ednaldo Lima também 0,3% e Gonzaga
Patriota 0,3%. Brancos e nulos representam 8,5% e indecisos sobem para o
impressionante patamar de 77,7%.
A pesquisa foi a campo nos últimos dias 17, 18 e 19 deste mês, num
universo de 400 entrevistados. A margem de erro é de 4,9 pontos percentuais para
mais ou para menos. O levantamento está registrado no Tribunal Regional
Eleitoral sob o número 021.15/2016. As entrevistas com os moradores da zona
urbana foram realizadas nos bairros Alto da Boa Vista, Alto do Cocar, Antônio
Cassimiro, Areia Branca, Atrás da Banca, Centro, Cidade Universitária e Cohab
06.
Incluiu ainda Cohab Massangano, Cosme e Damião, Dom Avelar, Gercino
Coelho, Jardim Amazonas, Jardim Maravilha, Jardim São Paulo, Jatobá, João de
Deus, José e Maria, Loteamento Recife, Maria Auxiliadora, Mandacaru, Ouro
Preto, Pedra Linda, Pedro Raimundo, Quati, Rio Corrente, São Gonçalo, São José,
Vila Débora, Vila Eduardo, Vila Esperança, Vila Marcela e Vila Mocó.
Já zona rural abrangeu o Assentamento Terra da Liberdade, Catinguinha,
Distrito de Rajada, Km 25, Massangano, Nova Descoberta, Núcleo Habitacional 02
(N02), Núcleo Habitacional 06 (N06), Núcleo Habitacional 07 (N07), Núcleo de
Serviço 01 (NS 01), Núcleo de Serviço 02 (NS 02), Pau Ferro, Pedra da Cerca,
Pedra Grande, Pedrinhas, Ponta da Ilha, Roçado, Serrote do Urubu, Tapera, Uruás
e Vila 12.
Adalberto Cavalcanti tem os seus melhores percentuais entre os eleitores
mais jovens, na faixa etária de 16 a 24 anos (35%), entre os eleitores com grau
de instrução no ensino médio (33,7%) e entre os eleitores com renda familiar
entre três a cinco salários (37%). Por sexo, tem maioria entre o eleitorado
masculino – 35,1% contra 25,9% das mulheres. Suas menores taxas de intenção de
voto aparecem entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários
(21,9%), entre os eleitores com grau de instrução superior (19%) e entre os
eleitores na faixa etária de 35 a 44 anos (26,4%).
Já Odacy Amorim tem seus maiores percentuais entre os eleitores na faixa
etária acima de 60 anos (34,6%), entre os eleitores com grau de instrução da 5ª
a 8ª séries (32,9%) e entre os eleitores com renda familiar entre um e três
salários (32,3%). Por sexo, 29,8% são femininos e 2,7,8%, masculinos. O petista
tem suas menores taxas de indicação de voto entre os eleitores com grau de
instrução até a 4ª série (24,1%), entre os eleitores com renda familiar até um
salário mínimo (25%) e entre os eleitores na faixa etária de 16 a 24 anos
(26%).
FONTE: BLOG DO MAGNO MARTINS
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