Esta etapa é cumprida em três estados. Ao todo, foram expedidos 44
mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva -
quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento. De acordo com a PF, entre os
crimes investigados nesta etapa estão corrupção e lavagem de dinheiro, entre
outros praticados por diversas pessoas no contexto de esquema criminoso
revelado e relacionado à Petrobrás.
A 23ª fase, batizada de Acarajé, foi deflagrada no dia 22 de fevereiro e
prendeu o marqueteiro do Partido dos Trabalhadores (PT) João Santana, além de
mulher dele Monica Moura. João Santana e a mulher Mônica Moura são suspeitos de
receber US$ 7,5 milhões em conta secreta no exterior. A PF suspeita que os
recursos tenham origem no esquema de corrupção na Petrobras investigado na Lava
Jato.
Ele é publicitário e foi marqueteiro das campanhas da presidente Dilma
Rousseff (PT) e da campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT), em 2006. Acarajé era o nome usado pelos suspeitos para se referirem
ao dinheiro irregular. A PF suspeita que os recursos tenham origem no esquema
de corrupção na Petrobras investigado na Operação Lava Jato. Uma das principais
linhas de investigação são os repasses feitos pela Odebrecht ao marqueteiro.
A pedido da PF e do MPF, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos
processos da Operação Lava Jato na 1ª instância, decidiu converter a prisão
temporária do casal para preventiva. Com isso, eles ficarão presos por tempo
indeterminado.
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