Se o governador Paulo
Câmara não se incomodou com a decisão de seus quatro secretários de reassumirem
seus mandatos para votar pelo impeachment, a movimentação gerou insatisfação na
base aliada. E, caso as exonerações venham a se concretizar, o PP promete
entregar o espaço que ocupa na gestão: o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem). A
decisão de deixar o governo socialista, caso o deputado federal Fernando
Monteiro tenha que deixar a Câmara Federal, foi anunciada, à coluna, pelo
presidente estadual do PP, deputado federal Eduardo da Fonte. “Se Fernandinho
sair para o secretário voltar, então, o cargo não é da gente. Então, o Ipem já
está devolvido, está entregue automaticamente ao governador”, crava o
dirigente. Na aliança feita com o Governo do Estado, tem maior peso para o PP o
mandato de Fernando do que o espaço do Ipem. Até o momento, segundo o que foi
formalizado em nota pelos quatro secretários, André de Paula, Danilo Cabral,
Felipe Carreras e Sebastião Oliveira, eles retornam à Câmara Federal e, assim,
Fernando Monteiro, na condição de suplente, terá que se afastar, ainda que temporariamente.
Além de Fernando
Monteiro, terão que se afastar para dar lugar aos titulares que querem votar:
Augusto Coutinho, Cadoca e Raul Jungmann
“Querem tirar ele do
cargo”
Eduardo da Fonte
informa que a decisão de deixar o Ipem, caso Fernando Monteiro tenha que deixar
o mandato de deputado federal, partiu da “bancada federal do PP de Pernambuco“.
O espaço, explica Eduardo, que o governo “alegou (ao PP) era efetivar
Fernandinho no cargo de deputado”. E completa: “Agora, querem tirar ele do
cargo”.
Recíproca - “Se é
importante a pessoa deixar de ser secretário para votar, se tiver coisa
importante para decidir na secretaria, ele deixa Fernandinho assumir? Não
deixa”, argumenta Eduardo da Fonte. E pondera: “A não ser que ele saia e vá
direto para a secretaria e o secretário assuma de vez, o que vier que fique
permanente”.
Fonte: Blog da Folha
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